A vesícula biliar armazena e concentra a bile enquanto estamos em jejum e a excreta para o duodeno após alimentação. Alterações nas concentrações das substâncias que compõem a bile podem levar a formação dos cálculos biliares. Acontece mais frequentemente em mulheres e pode estar relacionado a obesidade, gravidez e a hereditariedade.
Os pacientes podem ser assintomáticos e os cálculos serem um achado durante uma ultrassonografia realizada por outro motivo. Quando sintomáticos, as queixas podem variar desde uma intolerância a alimentos gordurosos até dor abdominal, náuseas e vômitos.
O tratamento, na maioria dos casos, é cirúrgico e inclui a remoção da vesícula biliar. A cirurgia é atualmente realizada por uma técnica minimamente invasiva chamada videolaparoscopia. Mini-instrumentos vêm sendo desenvolvidos tentando tornar a técnica menos invasiva ainda. Quando tratada eletivamente, os resultados são altamente satisfatórios, no entanto, a opção de não tratar pode levar as complicações do doença como a colecistite aguda , coledocolitíase e pancreatite aguda biliar.